Escrevendo sobre o filme New York, New York, de Martin Scorsese, o crítico Cid Marcus assinala que, à época de sua produção, "era preciso colaborar de algum modo para que a sociedade norte-americana melhorasse a sua autoestima e, afinal de contas, o mais importante, que o mercado consumidor se mantivesse aquecido". O filme encaixa-se assim num movimento de renovação do sentido do entretenimento (entertainment) do cinema americano, como contraponto às dificuldades econômicas geradas pelo encarecimento do petróleo nos anos de 1970 e os ressaibos da guerra do Vietnam, e "fazer com que as pessoas voltassem às pistas de dança poderia ajudar bastante".
Leia o texto na íntegra aqui, que engloba ainda considerações sobre um filme mais recente, que tem também a cidade de Nova York como pano de fundo.
Trailer de New York, New York (1977), de Martin Scorsese, com Robert De Niro e Liza Minelli